Quanto interessa a religião aos jovens? Um estudo a partir do caso português

Contenido principal del artículo

Resumen

Ao olhar para a geração dos avós, poder-se-ia dizer que um português era aquele que procurava identificar a sua vida com as verdades de fé, as quais atuavam como referente objetivo que dava significado aos seus comportamentos. Porém, a geração dos jovens já não é assim e não é por não serem autênticos, mas porque os contextos em que vivem, as famílias que têm, a escola que os forma, as perguntas que fazem são agora muito diferentes das dos seus avós.    


Posto isto, este estudo, através de uma metodologia quantitativa e qualitativa, a partir de dados primários e secundários, visa analisar a forma como os jovens vivem a sua dimensão religiosa.


Através do Inquérito Social Europeu de 2014, concluiu-se que, na sociedade portuguesa, 4 em cada 10 jovens não têm qualquer vínculo ou relação com a religião católica, fator que manifesta uma tendência para o esmorecimento da identidade sociocultural de matriz católica em Portugal. Por outro lado, através do inquérito sinodal, concluiu-se que a expressão religiosa dos jovens católicos evidencia que a sua identidade cristã não está alicerçada numa vivência assídua dos seus princípios e valores, mas é essencialmente fruto de uma herança cultural e familiar que não está ancorada em práticas religiosas regulares.

Detalles del artículo




Eduardo Duque
José Durán Vázquez
Biografía del autor/a

Eduardo Duque, Universidad Católica Portuguesa (Braga)

José Durán Vázquez, Universidad de Vigo

Duque, E., & Durán Vázquez, J. (2020). Quanto interessa a religião aos jovens? Um estudo a partir do caso português. Revista Cultura Y Religión, 14(2), 17-35. Recuperado a partir de https://revistaculturayreligion.cl/index.php/revistaculturayreligion/article/view/875

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Alexandre-Bidon, D. & Lett, D. (1997). Les enfants au Moyen âge, V-XV siècles. Poitiers: Hachette.
Appelrouth, S. & Edles, L. D. (2008). Classical and contemporary sociological theory. Los Angeles (CA): Pine Forge Press.
Arendt, H (2003). La crisis en la cultura. Su significado político y social. In H. Arendt (Ed.) Entre el pasado y el futuro (pp. 303-345). Barcelona: Paidós.
Arendt, H. (1998). La condición humana. Barcelona: Paidós.
Ariès, Ph. (1987). El niño y la vida familiar en el Antiguo Régimen. Madrid: Taurus.
Becchi, E. (1998). Humanisme et Reinessance. In E. Becchi. & D. Julia, Histoire de l’enfant en occident (Vol I) (pp. 171-210). París: Éditions du Seuil.
Beck, U. (2006). La sociedad del riesgo. Barcelona: Paidós.
Beck, U. & Beck-Gernsheim, E. (2001). El normal caos del amor. Barcelona: Paidós.
Cabral, M. V. & Pais, J. M. (coords.) (1998). Jovens Portugueses de Hoje. Oeiras: Celta.
Callejo, J. & Viedma, A. (2005). Proyectos y estrategias de investigación social. La perspectiva de la intervención. Madrid: Mc Graw-Hill.
Castells, M. (2000). La era de la información. La sociedad red (Vol. I). Madrid: Alianza Editorial.
Cea D’Ancona, M. A. (1996). Metodología Cuantitativa. Estrategias y técnicas de investigación social. Madrid: Editorial Síntesis.
Comas Arnau, D. (coord.). (2003). Jóvenes y estilos de vida. Madrid: Injuve
Comenius, J.A. (1976). Didáctica Magna. México: Porrúa.
Creswell, J. W. (2008). Research Design: Qualitative & Quantitative Approaches. London: Sage.
Duque, E. (2007). Os Jovens e a Religião na Sociedade Actual. Comportamentos, Crenças, Atitudes e Valores no Distrito de Braga. Braga: Council of Europe, Secretaria de Estado da Juventude, Instituto Português da Juventude.
Durán Vázquez, J. & Duque, E. (2019). Las transformaciones de la educación. De la tradición a la modernidad hasta la incertidumbre actual. Madrid: Espanha:
European Social Survey, 2002 a 2014. Norwegian Centre for Research Data, Norway - Data Archive and distributor of ESS data for ESS ERIC.
Ewen, S. (1983). Consciente sous influence. París: Aubier Montagne.
Ferreira, P. A. (1993). Valores dos jovens portugueses nos anos 80. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais/Instituto da Juventude.
Fortin, M.F. & Salgueiro, N. (1999). O processo de investigação: da concepção à realização. Loures: Lusociência.
González-Anleo, J. (1999). Familias y escuela en la socialización de los jóvenes españoles. In J. Elzo (coord.), Jóvenes españoles 99 (pp. 121-182). Madrid: SM.
Lipovestky, G. (2007). La felicidad paradójica. Barcelona: Anagrama.
Pais, J. M. (1989). Juventude Portuguesa. Situações, Problemas, Aspirações – A Convivialidade e a Relação com os Outros. Lisboa: Instituto da Juventude e Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Pais, J. M. (2009). A Juventude como fase de vida: dos ritos de passagem aos ritos de impasse. Saúde e Sociedade volume 18, (3), 371-381.
Pappámikail, L. (2011). Juventude entre a fase da vida e tempo de viver. In A. Nunes de Almeida (coord.), História da vida privada (pp. 208-241). Vol 4, Lisboa: Temas & Debates.
Ramos Torre, R. (1982). Introducción a Durkheim: El socialismo. Madrid: Editora Nacional.
Revault D’allonnes, M. (2008). El poder de los comienzos. Ensayo sobre la autoridad. Buenos Aires: Amorrortu.
Sennett, R. (2011). El declive del hombre público. Barcelona: Anagrama.
Silva, A. (2009). A secularização ao espelho da sociologia da religião. Economia e Sociologia, 87, 7-24.
Simmel, G. (1998). La religion. Belval: Circé.
Simmel, G. (2010). Cultura líquida y dinero. Fragmentos simmelianos de la modernidad. Barcelona: Anthropos.
Singly, F. (2007). Sociologie de la famille contemporaine. París: Armand Colin.
Singly, F. (2016). El yo, la pareja y la familia. Madrid: CIS.
Smith, A. (1997). Investigación sobre la naturaleza y causas de la riqueza de las naciones. México: FCE.
Teixeira, A. (org.) (2012). Identidades religiosas em Portugal: ensaio interdisciplinar. Lisboa: Paulinas.
Vala, J.; Manuel V. C. & Ramos, A. (orgs.) (2003). Valores sociais: mudanças e contrastes em Portugal e na Europa. Lisboa: ICS.
Vilaça, H. (2016). Territorialidades religiosas em Portugal. Mediações, 21 (2), 197-217.
Weber, M. (1993). Economía y sociedad. Madrid: FCE
Weber, M. (1998). La ética protestante y el espíritu del capitalismo. In M. Weber (Ed.). Ensayos sobre sociología de la religión. (Vol. I). Madrid: Taurus.