Pentecostalism in or of quilombo?

Consideraciones sobre un desdoblamiento de la religiosidad afrodiaspórica en Brasil

Authors

  • Alef Monteiro University of São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.61303/07184727.v18i.1160

Keywords:

Religion, Pentecostalism, African diaspora, Brazil

Abstract

In Brazil more than three thousand quilombos are recognized by the State. In these spaces, as in the rest of the country, there has been a decrease in Catholicism and expansion of evangelical Pentecostalism. In this context, taken for object a quilombo in the Brazilian Amazon whose majority of the population is adept of evangelical pentecostalism (51.1%). The objective is to briefly describe the religion practiced by most of this population and reflect on the role of quilombolas in the adoption and production process of Pentecostalism. The methods used were participant observation and semi-structured interviews. The analysis was made from a post-colonial theoretical perspective. The results indicate that the process of conversion of the population did not imply in abandonment or substantial erasure of the old beliefs of African and indigenous origin, there is indeed an articulation of other forms of meaning that are allocated within a powerful syncretic dynamic of Pentecostalism, which, in turn, is taken over and "cryolized" by the quilombolas. It is concluded that the Pentecostalism practiced in the quilombo is another unfolding of the vast set of agencied experiences of the afro-diasporic religiosities of the Brazilian context.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Alef Monteiro, University of São Paulo

Sociologist and anthropologist, doctoral student in Social Anthropology at the University of São Paulo.

References

Abumanssur, E. S. (2011). A conversão ao pentecostalismo em comunidades tradicionais. Horizonte, 9(22), 396-415. DOI: https://doi.org/10.5752/2214

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Edições 70.

Boyer, V. (1996). A etnicidade dos quilombolas e a religião dos evangélicos: um exemplo do Baixo Amazonas. Boletim Rede Amazônia, 2(1), 29-36.

Boyer, V. (2002). Quilombolas et évangéliques: une incompatibilité identitaire? Réflexions à partir d’une étude de cas en Amazonie brésilienne. Journal de la Société des Américanistes, 88, 159-178. DOI: https://doi.org/10.4000/jsa.2765

Carreiro, G. S. (2020). O crescimento do pentecostalismo entre quilombolas: por uma sociologia da presença pentecostal em comunidades quilombolas de Alcântara (MA). Sociedade e Estado, 35(2), 581–603. DOI: https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202035020009

Clifford, J., & Marcus, G. E. (2016). A escrita da cultura. Poética e política da etnografia. Editora da UERJ, Papéis Selvagens Edições.

Comaroff, Jhon, & Comaroff, Jean. (2009). Ethnicity, Inc. The University of Chicago Press. DOI: https://doi.org/10.7208/chicago/9780226114736.001.0001

Correa, M. A. O. S. (2020). Comunidades tradicionais quilombolas do Sítio Alto e Mocambo: entre os rituais afro e as práticas pentecostais. Tear online, 9(1), 19-33.

Cortén, A. (1996). Os pobres e o Espírito Santo: o pentecostalismo no Brasil. Vozes.

Duarte, A. (2012). Demógrafo diz que até 2030, católicos devem ser menos de 50%: entrevista com José Eustáquio Diniz Alves. O Globo, 01.07.2012. https://oglobo.globo.com/politica/demografo-diz-que-ate-2030-catolicos-devem-ser-menos-de-50-5362149

Figueiredo, A. M. (1995). Um Natal de negros. Esboço etnográfico sobre um ritual religioso num quilombo amazônico. Revista de Antropologia, 32(2), 207-238. DOI: https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1995.111569

Geertz, C. (2009). Obras e vidas. O antropólogo como autor. 3a ed. Editora UFRJ.

Giddens, A. (2003). A constituição da sociedade. Martins Fontes.

Gomes, F. S. (2015). Mocambos e quilombos. Uma história do campesinato negro no Brasil. Claro Enigma.

Gomes, F. S., & Campelo, M. M. (2005). Brincadeiras de Santa Barbara: narrativas e notas de pesquisas sobre religiosidades, identidades e memória. In Gomes, F. S., Acevedo, R. E., Coelho, M. C., Queiroz, J. M., Prado, G. M. (Ed.). Meandros da História. Trabalho e poder no Grão-Para e no Maranhão (pp. 191-207). Unamaz.

Hall, S. (2013). Da diáspora. Identidades e mediações culturais (Liv Sovik Ed.). Editora UFMG.

Malinowski, B. (2018). Argonautas do Pacífico Ocidental. Um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. Ubu Editora.

Marin, R. E. A., & Castro, E. M. R. (1999). Mobilização política de comunidades negras rurais. Domínio de um conhecimento praxiológico. Novos Cadernos NAEA, 2(2), 73-106. DOI: https://doi.org/10.5801/ncn.v2i2.110

Maués, R. H. (1995). Padres, pajés, santos e festas. Catolicismo popular e controle eclesiástico. Um estudo antropológico numa área do interior da Amazônia. Cejup.

Maués, R. H., & Villacorta, G. M. (2011). Pajelança e encantaria amazônica. In Prandi. R. (Ed.). Encantaria brasileira. O livro dos mestres, caboclos e encantados (pp. 11-58). Pallas.

Nina Rodrigues, R. (2010). Os africanos no Brasil. Centro Edelstein de Pesquisas Sociais. DOI: https://doi.org/10.7476/9788579820106

Pinto, B. C. M. (2010). Filhas das matas. Práticas e saberes de mulheres quilombolas na Amazônia Tocantina. Açaí.

Price, R. (1996). Maroon societies. Rebel slave communities in the Americas (3a ed.). Johns Hopkins University Press. DOI: https://doi.org/10.56021/9780801854965

Reis, J. J., & Gomes, F. S (Org.). (1996). Liberdade por um fio. História dos quilombos no Brasil. Companhia das Letras.

Salles, V. (1969). Cachaça, pena e maracá. Brasil Açucareiro, 37(2), 46-55.

Trindade, L. (2000). Conflitos sociais e magia. Hucitec, Terceira Margem.

Vergolino-Henry, A., & Figueiredo, A. N. (1990). A presença africana na Amazônia colonial: uma notícia histórica. Arquivo Público do Pará.

Winkin, Y. (1998). Descer ao campo. In A nova comunicação. Da teoria ao trabalho de campo (pp. 129-156). Papirus.

Published

2024-10-14

How to Cite

Monteiro, A. (2024). Pentecostalism in or of quilombo? Consideraciones sobre un desdoblamiento de la religiosidad afrodiaspórica en Brasil. Cultura Y Religión, 18, 1–17. https://doi.org/10.61303/07184727.v18i.1160

Issue

Section

Dossier