Narrativas religiosas y políticas en la disputa por la educación sexual en Argentina
DOI:
https://doi.org/10.61303/07184727.v7i1.371Palavras-chave:
Estado, Conferencia Episcopal, Educación sexual, Marcos argumentativos, Argentina.Resumo
La educación sexual, junto con la distribución gratuita de anticonceptivos y de la píldora del ‘día después’, el matrimonio entre personas del mismo sexo, la fecundación asistida, la autodeterminación de la identidad sexual, la eutanasia y la despenalización del aborto, conforman uno de los ‘núcleos sensibles’ que cristalizan pujas y negociaciones entre el Estado, la dirigencia política y las instituciones religiosas a la hora de definir los fundamentos regulatorios de las políticas públicas en esos tópicos. El trabajo focaliza la mirada en las controversias semánticas entabladas por el Ministerio de Educación de la República Argentina y la Conferencia Episcopal, una vez aprobada la Ley Nacional de Educación Sexual Integral en 2006. El análisis de contenido de las principales publicaciones sobre educación sexual divulgadas por ambas instituciones, permitirá identificar los elementos de continuidad y de ruptura entre las tramas discursivas políticas y religiosas, así como las disputas por la construcción del discurso social legitimado. El abordaje propuesto habilita una entrada privilegiada para comprender las lógicas que se activan en la definición de determinadas políticas públicas y legislaciones, contemplando tanto las estrategias de influencia de las instituciones religiosas en el diseño e implementación de las mismas, como los niveles de receptividad de las demandas de contenido religioso por parte de los ‘decisores’ políticos.
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