“La fe de todos los siglos”: una aproximación a la relación entre teología ultramontana e historiografía católica en el Perú
DOI:
https://doi.org/10.61303/07184727.v9i1.588Palavras-chave:
Ultramontanismo, historiografía católica, PerúResumo
El presente artículo estudia la relación entre la historiografía católica en el Perú y la teología ultramontana. La independencia en Iberoamérica abrió el espacio político para la romanización de las estructuras administrativas, litúrgicas y teológicas de las iglesias locales hacia Roma, a la par que deslegitimó las teologías políticas anteriores (galicanismo, jansenismo y regalismo). En este contexto, el ultramontanismo reforzó la perspectiva eclesiológica de la inmutabilidad de la Iglesia católica frente al inestable mundo liberal y secular. La historia se convirtió en el espacio —teológicamente construido— para mostrar la continuidad de la Iglesia. La victoria del ultramontanismo fortaleció el discurso sobre la unidad ideológica y la inmutabilidad del catolicismo. Un historiador católico como Vargas Ugarte expresa claramente esta conciencia eclesiológica, mientras que otros historiadores —católicos o no—, sin considerar la variable teológica, la han compartido como un consenso implícito para estudiar el catolicismo. Por ello, este estudio busca proponer que detrás de la historiografía, incluso la más reciente, existe la clave eclesiológica ultramontana de la unidad ideológica y la inmutabilidad de la Iglesia católica que obvia la pluralidad de discursos teológicos y debates sobre los cuales se construyó el posterior discurso ultramontano durante el siglo XIX.
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