Después de la muerte en el mundo andino. Una aproximación antropológica
DOI:
https://doi.org/10.61303/07184727.v9i1.591Palavras-chave:
cosmovisión andina, ancestros, rituales mortuoriosResumo
Este artículo examina las principales miradas que subsisten sobre la posibilidad de una vida ultraterrena, más allá de la muerte. El autor tiene una posición definida al respecto que, en muchos sentidos, sintoniza con la cosmovisión elaborada por el hombre andino a lo largo de los miles de años comprendidos en su desarrollo cultural. A pesar de la forzada evangelización cristiana soportada del siglo XVI en adelante, una buena parte del discurso andino prehispánico sobre los muertos continúa dando sentido a la existencia humana y al orden social en muchas comunidades quechuas y aimaras de los Andes centrales y meridionales. El hombre andino no está afectado de angustia ante la muerte, y establece, por el contrario, relaciones de reciprocidad con sus ancestros. Por sobre la costumbre de conservación a la espera de un día en que los cuerpos resuciten, los andinos tienen el convencimiento de que los muertos, de cualquier tiempo o espacio, tienen la misma vida que anima al cosmos en su conjunto.
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