Culto a la Virgen del Valle como creencia autóctona en las Islas Orientales venezolanas
DOI:
https://doi.org/10.61303/07184727.v9i2.598Palavras-chave:
Virgen del Valle, indígenas guaiqueríes, estado Nueva EspartaResumo
Se analiza el origen del culto a la Virgen del Valle en el estado insular Nueva Esparta (Venezuela) y su relación con las creencias autóctonas de los indígenas guaiqueríes, por un lado, y la creencia católica clásica en la Virgen María, por el otro. Luego de describir la religiosidad de los guaiqueríes en la época prehispánica y presentar las características de la creencia en la Virgen María en la España medieval, se argumenta que el culto a la Virgen se inició en Venezuela en el período colonial, cuando algunos guaiqueríes la aceptaron debido a su semejanza con los cemíes y el carácter matriarcal de su sociedad, para luego, en el período republicano, adherirse masiva y definitivamente a la Virgen, incorporándola a su panteón de divinidades a partir de un suceso histórico insólito. Ellos rendían culto a la Virgen a su modo ancestral, por lo cual esta creencia no puede ser considerada como sincrética. Se concluye que en las islas neoespartanas, aunque con el nombre de una Virgen católica, el culto a la Virgen del Valle representa una creencia autóctona guaiquerí que persiste a través del tiempo, desplegando aspectos católicos solo en los rituales formales de la iglesia.
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