Ni rica ni famosa: Sarita Colonia en la representación pequeño-burguesa ilustrada de Lima, Perú

Autores

  • Harold Hernández Lefranc Universidad Norbert Wiener

DOI:

https://doi.org/10.61303/07184727.v9i1.607

Palavras-chave:

Sarita Colonia, Religiosidad popular peruana, Ícono religioso

Resumo

Lo que se plantea en el presente texto es que Sarita Colonia, culto de origen popular migrante andino peruano, ha sufrido una notoria transformación que se dirige hacia la constitución de un ícono de lo popular emergente integrado, debido a la contribución de algunos medios de comunicación, intelectuales y artistas, que son espacios de producción de significación de origen no popular. Sarita y lo que su culto religioso representa, han sido “domesticados” e idealizados por parte de estos espacios de producción de significación para asirse de algún referente de lo popular como integrado. De este modo han logrado constituir a Sarita como algo más que un culto religioso: un ícono o referente comunicativo de un ideal de lo popular; semántica, gramática, medio de comunicación, que conativamente comunica lo popular con lo burgués, para generar diálogo entre este y aquel. Sarita Colonia es la lingua franca que permite empatía entre lo popular y lo pequeño-burgués ilustrado con afán de utopizar la sociedad, de manera que ella ha llegado a formar parte del espacio público de significaciones sociales, dentro de un flujo de íconos que objetivan las esperanzas y logros de los pobres, así como los mensajes de alianza e integración de parte de los burgueses de cierta vanguardia cultural, en Lima, Perú.

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Publicado

2015-06-30

Como Citar

Hernández Lefranc, H. (2015). Ni rica ni famosa: Sarita Colonia en la representación pequeño-burguesa ilustrada de Lima, Perú. Cultura Y Religión, 9(1), 82–101. https://doi.org/10.61303/07184727.v9i1.607

Edição

v. 9 n. 1 (2015): Ciencias Sociales y Religión desde el Perú

Seção

Artículos de investigación

Licença

Copyright (c) 2015 Harold Hernández Lefranc

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