La guerra interna y la presencia andina en iglesias evangélicas (1980-2000): el culto en quechua
DOI:
https://doi.org/10.61303/07184727.v10i2.673Palavras-chave:
Guerra interna, iglesia evangélica, quechuaResumo
La guerra interna en el Perú durante el período 1980-2000 marcó profundamente no solo las estructuras sociopolíticas del país, sino que generó también cambios en los sistemas religiosos, tanto de la sierra, como en Lima. Fueron las iglesias evangélicas, especialmente pentecostales, las que se convirtieron en un polo de atracción para la población andina de la sierra centro-sur, aquellos que más sufrieron las consecuencias del conflicto. El desplazamiento forzado y la rápida actuación del Concilio Nacional Evangélico del Perú potenciaron el surgimiento de cultos en quechua en algunas iglesias evangélicas, dinámica que posteriormente tomó sus propios caminos. En una ciudad y una sociedad marcadas por las profundas divisiones étnico-raciales y de clase, los cultos en quechua impulsaron la visibilización de una amplia población étnicamente negada. Además, las iglesias evangélicas compitieron con Sendero Luminoso por atraer al mismo público, constituyendo uno de los pocos espacios para la reorganización sociopolítica y étnica de los andinos quechuahablantes en las zonas en conflicto, urbanas y rurales, lo cual les dio legitimidad religiosa, social y política.
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