Adventismo, activismo social profético y demandas indígenas en Puno 1911-1925
DOI:
https://doi.org/10.4067/s0718-47272023000100209Palavras-chave:
adventismo, Evangelização, aimara, quechuas, mediaçõesResumo
El presente artículo explica las causas del éxito de la evangelización adventista entre aimaras y quechuas en Puno, Perú, durante la segunda y mediados de la tercera década del siglo XX, desde la teoría de las mediaciones. Al respecto, mostramos la mediación simbólica del núcleo de creencias escatológicas, que afirman la inminencia del fin de los tiempos, en el impulso del proyecto misional. Exponemos la mediación pragmática del trabajo adventista en las áreas de salud y educación en relación con las necesidades y demandas de las comunidades indígenas, y su impacto en la alfabetización de los comuneros. Analizamos la mediación social del programa de evangelización, que se articula con los procesos de cambio social modernizadores, contribuyendo a la sustitución de una estructura social de castas por una estructura social de clases. Como resultado de ello, la Iglesia Adventista del Séptimo Día arraiga y crece de manera sostenida entre la población indígena, al punto de transformar a la Misión del Lago Titicaca en la asociación adventista más importante de Sudamérica durante este período.
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